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Trilhas pela Mata Atlântica vão além do contato com a natureza em Gramado

Percursos sinalizados dentro do Parque Olivas de Gramado proporcionam informações sobre a fauna e flora nativa da região.


Dias de sol e calor são um convite para atividades ao ar livre e o contato com a natureza. Com uma das vistas mais bonitas da Serra Gaúcha, o parque Olivas de Gramado oferece opções para aproveitar o destino, em meio a natureza da Mata Atlântica, em trilhas autoguiadas. Tour rural percorrendo o parque com visita às oliveiras, a horta orgânica e a fazendinha com mini bichos, completam a programação que agrada qualquer público.

“O parque possui 90 hectares de área de preservação permanente. Além da preservação, nós plantamos mais árvores de espécies nativas e frutíferas para atrair os animais”, afirma o sócio-diretor, Daniel Bertolucci, para quem os pilares da filosofia do Olivas são preservação e conscientização.

Os visitantes aventureiros podem percorrer a trilha Camboatá Vermelho, que ao longo do percurso se divide, oferecendo diferentes níveis de dificuldade. A mais curta, com 350 metros, leva ao mirante mais baixo, a segunda ramificação, que leva ao mirante mais alto, tem 425 metros de extensão. Ao final, nos mirantes, o visitante desfruta da vista para o cânion Pedra  Branca - quem escolher a trilha do mirante mais alto consegue contemplar parte do percurso do Rio Caí.

Cada detalhe das trilhas foi pensado para não prejudicar a Mata Atlântica e ainda informar sobre a flora e a fauna do ecossistema, começando pela própria demarcação da trilha. Ao invés de abrir um novo caminho em meio a mata, foi usada uma antiga passagem de carro de boi tomando todo cuidado para preservar as bordas e manter a vegetação nativa.

Para a elaboração das trilhas, o Olivas de Gramado contou com a consultoria da Pampeana Produções Ambientais, empresa especializada que trabalha de maneira sustentável com o meio ambiente.




A trilha é autoguiada (não há necessidade de um guia) e todo o caminho possui placas informativas sobre as árvores e plantas. Um grande painel ajuda na identificação das aves de rapina, como gaviões carijó e falcões-relógio, que podem ser observados pelo aventureiro ao longo do percurso ou mesmo dos mirantes. A presença dessas espécies indica que a natureza do local está saudável, já que aves de rapina são sensíveis à contaminação na cadeia alimentar e a impactos causados pelo homem. “O objetivo é sair da trilha sabendo mais do que quando entrou”, afirma o biólogo e diretor da Pampeana Produções, João Pedro Travi.

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